Estamos no ano 2264, e um grande desastre acaba com a vida na terra, ficando apenas os robôs operacionais. Mas a radiação deixou-os com um comportamento errático e violento, e apenas um protótipo muito recente é que ficou sob o nosso controlo, o robô Elgo.
A nossa missão, caso a queiramos aceitar, como é óbvio, é controlar o robô Elgo, e procurar por todos os cantos da terra os elementos necessários para criar vida novamente, ou seja, átomos e moléculas. O tempo é curto, por isso há que fazê-lo o mais rápido possível, como seria de esperar.
Temos aqui um clássico jogo de plataformas, com uns controlos fantásticos, onde temos dois botões do lado esquerdo para mover o nosso robô para a esquerda e direita, e apenas um botão do lado direito para o fazer saltar (dois toques executa um duplo salto, permitindo-lhe atingir maiores alturas).
Os controlos são altamente responsivos, estando mesmo muito bem afinados. Eu que não sou muito experiente em jogos de plataformas, habituei-me rapidamente ao movimento do robô, saltando e saltando como se não houvesse amanhã (o jogo é também compatível com Joysticks iOS).
O jogo é lindíssimo, com os cenários com vida, sendo possível ver estruturas a trabalharem no fundo, como se estivessemos dentro de uma máquina gigante, e claro, também as próprias plataformas estão em movimento, assim como serras eléctricas gigantes, máquinas que cospem fogo, lasers, pisos em chamas, robots nada amigáveis os quais devemos evitar a todo custo, etc, etc.
O nosso robô tem vidas infinitas, e é mesmo preciso, porque à medida que avançamos nos níveis, o jogo começa a ficar um desafio mais complicado. Mas haja muita destreza ou não para jogos de plataformas, não interessa, porque há vários locais que guardam o nosso checkpoint permitindo-nos reiniciar directamente nesses locais, e não do início do nível.
Por vezes entramos numa espécie de cabine telefónica, como o Clark Kent quando muda de roupa para virar Super Homem, e saímos de lá com super poderes, ou melhor, com um jet pack nas costas, que nos permite atravessar várias secções de um nível a voar, ideal para escapar a pisos inteiros em chamas (ou então apanhar boleia de um veículo com rodas como se pode ver na imagem em cima, que também dá bastante jeito).
Para desbloquear os níveis seguintes, necessitamos um determinado número de créditos, os quais ganhamos na totalidade sempre que concluímos um nível cumprindo todos os objectivos (1 crédito por coleccionarmos todos os átomos, 1 crédito por encontrarmos a molécula escondida, e 1 crédito por chegarmos ao portal antes que acabe o tempo). Isto quer dizer que os perfeccionistas podem-se divertir a repetir todos os níveis até conseguirem completar todos os 3 objectivos, que não é nada fácil muitas das vezes (a molécula está muito bem escondida, e correr contra o tempo não é para qualquer um).
Com uma banda sonora original do artista Francês de música electrónica King Q4, uns efeitos sonoros fantásticos completamente adaptados a este ambiente futurista, um visual 2D / 3D altamente detalhado, com pormenores incríveis como por exemplo os candeeiros de luz com os quais interagimos e partimos as suas lâmpadas, temos aqui um dos jogos de plataformas mais bonitos a aparecer para iOS nos últimos tempos. Se forem fãs do género, não há que pensar muito no assunto, é ver o vídeo de apresentação aqui em baixo e passar na App Store quanto antes, que o jogo está em promoção ao preço mais baixo de sempre.
Atom Run na App Store (Brasil)
Atom Run na App Store (Portugal)
Tamanho: 78.6 MB
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