29 janeiro 2019

Cargo-Bot

Ora aqui está um jogo que não pensei que se aguentasse tão bem à passagem do tempo, mas a verdade é que foi recentemente actualizado e adaptado aos novos iPads. Estou a falar de Cargo-Bot da Two Lives Left, um jogo gratuito que foi completamente criado usando a linguagem de programação Codea num iPad, onde temos de ensinar um robot a mover caixotes de um lado para o outro.


O objectivo do jogo é conseguir colocar os caixotes em baixo com a mesma disposição que são apresentados na imagem que aparece na parte superior do ecrã. E para o fazer apenas temos de arrastar os blocos de instruções que estão na Toolbox do lado direito para os espaços livres do lado esquerdo.

Estas instruções traduzem-se em movimentos simples para o nosso robot executar. Mover para a esquerda e direita, e descer e subir o braço mecânico (agarrando em simultâneo o caixote em que este tocar). A ideia é conseguir mover os caixotes todos usando o menor número de instruções possível, mas não tenham medo que podem experimentar as vezes que quiserem, tentando uma e outra vez até conseguirem chegar à solução ideal.


No início é tudo bem simples, mas à medida que vamos passando aos próximos desafios, torna-se imperativo usar os espaços extra para criar programas de instruções, que serão necessários para processar um maior número de movimentos e mais caixotes para transportar.

Este jogo é muito bom para trabalhar a nossa lógica e racciocínio, e é de grande interesse para todos os futuros programadores, ou para qualquer pessoa interessada em quebra cabeças, programação, ou criação de algoritmos.


Se alguém estiver interessado em criar aplicações ou jogos tão potentes como este num iPad, é só instalar a fantástica app da Codea (App Store Brasil / App Store Portugal), e maravilhar-se com a forma extremamente simples de programar nesta plataforma, e com as apps espectaculares que se podem conseguir. São cada vez mais os jogos onde programar é apresentado como um puzzle / quebra cabeças, e temos todos a ganhar com isso com toda a certeza.




Cargo-Bot na App Store (Brasil)

Cargo-Bot na App Store (Portugal)

02 outubro 2018

One Hour One Life for Mobile

Os jogos de sobrevivência estão na moda, mas não há nenhum na App Store como este One Hour One Life for Mobile da Wereviz, que nos põe num mundo online onde cada jogador é uma pessoa a tentar sobreviver e evoluir para o bem de todos, com apenas 60 minutos de vida (ou 60 anos), regressando depois numa nova geração como um bebé, e contando sempre com aquilo que as gerações anteriores fizeram para melhorar a humanidade, e por aí fora.


À superfície parece apenas mais um jogo de sobrevivência onde temos de apanhar todo o tipo de recursos naturais e combiná-los para obter objectos mais complexos, e por aí fora evoluíndo a civilização até aos dias de hoje e mais além.

 Desenganem-se. Ao entrarmos neste mundo, que é permanente e reside online num servidor, tanto podemos nascer como um adulto ou como um bebé, dependendo do equilíbrio que existe no momento entre jogadores adultos e bebés. Como adulto temos de começar de imediato a procurar comida (cada minuto é um ano de vida e a fome não perdoa), procurar uma pedra pequena e combiná-la com um pedregulho para obter o nosso primeiro objecto cortante, que é essencial para tudo o que viermos a fazer a seguir.

Se começarmos como um bebé, somos largados à nossa sorte, ou seja, largados perto da nossa mãe, que terá de pegar em nós e dar-nos leite, ao mesmo tempo mantendo-nos quentes, se for possível. Podemos ter a sorte de nascer numa pequena aldeia já com alguma organização, onde temos adultos que nos alimentam até chegarmos aos 3 anos (altura em que já podemos começar a colher bagas das árvores para comer e pegar em objectos), e contamos logo com a ajuda destes jogadores mais experientes. Mas o mais provável é encontrarmos uma mãe que também ela está em dificuldades para encontrar comida para ela, e que tanto nos pode abandonar para a sua própria sobrevivência, ou largar o seu último fôlego para nos manter vivos até conseguirmos ser mais autosuficientes.


O jogo está muito bem pensado ao nível de realismo, veja-se por exemplo quando nascemos como bebés, temos um teclado para poder falar com outros jogadores, mas apenas conseguimos dizer uma letra quando temos um ano, e aos 3 anos apenas conseguimos usar 3 letras para comunicar, eventualmente evoluíndo para a duas palavras inteiras e por aí fora.

Como não podia deixar de ser o jogo arranca em modo de tutorial, o que é obrigatório, pois os controlos não são muito simples à partida, mas acabam por se entranhar e num instante estamos a fazer tudo aquilo que precisamos sem grande stress. Mas há uma curva de aprendizagem, por isso estejam preparados para experimentar um pouco até perceberem bem como tudo funciona.

Podem ir procurar vídeos na internet e até Wikis e guias, mas o jogo é extremamente satisfatório se passarmos as primeiras horas a descobrir por nós próprios aquilo que temos de fazer. Juntar as folhas de umas plantas permitem-nos fazer um fio primitivo, e se juntarmos os fios conseguimos fazer uma corda, e tudo isto só pode ser descoberto na árvore tecnológica depois de ter sido construído. Tocar num objecto ou comida permite-nos perceber como obtê-lo e aquilo que podemos fazer com eles, mas muitas das coisas têm de ser experimentadas para se poder ver qual o alcance das suas capacidades.


O problema é que como jogo de sobrevivência que é, andamos sempre a correr à procura de comida, ao mesmo tempo tentando fazer outras coisas, o que não deixa muito tempo para ir explorar a árvore tecnológica das coisas que é possível combinar. Mas isto é algo a que nos vamos habituando, sempre que encontramos algo novo, seja porque foi colhido à mão, ou recolhido através de uma ferramenta, vamos sempre carregar no livrinho para perceber aquilo que podemos fazer com essas coisas.

Começem pelo básico, uma pedra afiada, uma cesta que nos permita transportar até 3 objectos pequenos ou comidas (ou sementes, fios, etc), procurem fazer fogo, construir um machado, e ter sempre comida de sobra de preferência, para vocês e para qualquer bebé que surja nos vossos braços de repente.


Mas as possibilidades deste jogo são imensas, imaginem que nascem numa aldeia que esteja já um pouco avançada. Aí poderão herdar o trabalho ou tarefa do vosso pai ou avô, passando a ser aquela pessoa que vai caçar coelhos, ou procurar comida para o resto da aldeia, ou qualquer outra tarefa importante que fica por fazer sempre que morre um jogador.

Há uma árvore de família onde podemos ver as gerações que já se passaram, e no caso de termos tido bebés, podemos ver como foram correndo as suas vidas daí para a frente, assim como dos seus filhos e netos, com a noção de que poderemos ter sido nós os responsáveis pela sua evolução. Este jogo não é para todos, mas para aqueles que apreciam este tipo de jogo de sobrevivência, este é com toda a certeza dos mais avançados e complexos que alguma vez encontrarão na App Store. Vejam aqui em baixo o vídeo de apresentação do jogo narrado pelo seu criador, Jason Rohrer, e fiquem fascinados.

Actualização: Passadas algumas semanas a jogar, vão perceber que este é um jogo onde vão querer voltar vezes sem conta, porque há sempre coisas diferentes para fazer, e há a grande possibilidade de todos os jogos serem diferentes, o que é ao mesmo tempo entusiasmante e altamente viciante. Se derem por vocês a sonhar com este mundo, não se admirem, pois temos aqui jogo para ficar no vosso iPad por muitos anos (enquanto houver servidores a funcionar, claro).


One Hour One Life for Mobile na App Store

Tamanho: 192.8 MB





05 junho 2018

Pocket Run Pool

Há por aqui fãs de jogos de bilhar? Então é só passar pela App Store e agarrar um jogo que vos vai deixar completamente viciados. Estou a falar do gratuito Pocket Run Pool de Zach Gage, que transforma um jogo de bilhar num simples mini jogo Arcade com uma série de modos diferentes que nos vão deixar agarradinhos a estas mesas de bilhar por muito tempo.



Já saíram das mãos de Zach Gage uma rica quantidade de jogos muito bem pensados, como é o caso de Really Bad Chess, Sage Solitaire ou Flipflop Solitaire, e desta vez este aventura-se pelo mundo dos bilhares, mas de uma maneira brilhante e altamente viciante.

Temos aqui um modo de jogo "normal", onde começamos um jogo e temos de colocar todas as bolas presentes na mesa nos buracos. E a partir daqui tudo é diferente, pois cada buraco tem um valor multiplicador, e como queremos obter a maior pontuação possível, convém meter a bola número 7 num buraco com o multiplicador x10 para conseguirmos logo ali 70 pontos.

A ideia é esta, apontar sempre para os buracos com multiplicadores mais altos (dentro do possível), e fazê-lo antes que se percam as 3 bolas brancas extra que temos disponíveis (ou vidas). Algumas coisas a ter em atenção, sempre que acertamos com uma bola num buraco, os multiplicadores rodam no sentido dos ponteiros do relógio. E se enfiarmos a bola preta (nº 8), os multiplicadores mudam de lugar de forma aleatória.

Esta premissa é brilhante, o que ganha novo fulgor ao vermos que temos ainda mais 3 modos de jogo para nos deixar agarrados. Há um torneio instantâneo, onde precisamos de gastar 250 dinheiros (dinheiro virtual) para participar, e no qual temos uma mesa de bilhar com as bolas espalhadas, e temos de obter uma melhor pontuação que todos os outros jogadores espalhados por esse mundo fora (quem estiver no Top 10 ganha algum dinheiro de volta).



Este dinheiro virtual vai dar jeito especialmente para jogar no modo de apostas altas, onde temos de entrar logo à cabeça com uns 1000 dinheiros ou mais, e depois da primeira tacada temos de aceitar uma aposta para continuar a jogar (ou então perdemos o dinheiro apostado inicialmente). Esta aposta pode ser aceitar jogar com apenas 3 buracos, ou com todas as bolas pretas nº8, ou ter que colocar as bolas todas nos buracos antes que se acabe o tempo, etc, etc.

O modo de apostas altas é muito interessante, pois as apostas que aceitamos muda por completo o jogo que temos de fazer, quase como se fosse um jogo por objectivos, com a parte das apostas a dinheiro lá pelo meio, a fazer lembrar uma ida ao Casino.

Há ainda um modo de puzzle semanal, mas que está apenas disponível para quem desbloquear o jogo completo através de uma compra in-app. Tirando isto não é preciso gastar nenhum dinheiro real, bastando visualizar um vídeo com publicidade para obter mais algum dinheiro virtual para poder continuar a jogar e apostar nas mesas a dinheiro.

Pocket Run Pool não é um clássico jogo de bilhar como é o fantástico Kings of Pool (que até nos põe uma mesa de bilhar à nossa frente em realidade aumentada), mas é um jogo Arcade espectacular e ideal para jogar quando temos apenas alguns minutos para queimar, ou mesmo quando queremos perder umas boas horas, que aqui tudo é possível. Simplesmente brilhante e bem executado, com uma banda sonora bonita, e carregado de pormenores que elevam o jogo acima de muito do que se faz por aí para a secção de jogos da App Store.


Pocket Run Pool na App Store

Tamanho: 136.3 MB




17 abril 2018

Companions

Um RPG da velha guarda, o jogo Companions da smuttlewerk interactive, foi finalmente actualizado para o iOS 11, e está neste momento grátis na App Store. Se são fãs deste tipo de jogos, este é um clássico jogo de estratégia que não vão poder deixar de instalar no vosso iPad.


Com 3 classes diferentes para levar para a masmorra, à escolha entre 4 raças diferentes, como por exemplo o Humano com as classes Luz, Matéria, e Vazio, ou o Minotauro com as classes Gladiador, Berserker, e Touro, e ainda Elfo e Anão com as suas respectivas classes.

Temos aqui uma campanha com mais de 10 horas de jogo contínuo, a possibilidade de ter dezenas de combinações diferentes quanto ao grupo a levar para a batalha, e há uma história imersiva muito bem contada e viciante para explorar.

Há torres e armadilhas para colocar no chão, há chefes para derrotar, há um pause estratégico para nos dar tempo para repensar na nossa estratégia no meio da batalha, e há 4 mapas diferentes para explorar. Explorem as Catacombas de Metzel e salvem Altland. Boa sorte!


Companions na App Store

Tamanho: 82.8 MB



26 fevereiro 2018

Papers, Please - the short film

Papers, Please é um belíssimo jogo de que já falei aqui há uns anos atrás, onde temos de controlar a entrada de cidadãos na fronteira de uma nação repressiva e corrupta. Este jogo foi premiado por várias publicações como melhor jogo de 2013 e 2014, e que nos traz agora como novidade uma belíssima curta inspirada neste jogo brilhante.


Imaginem-se a vestir a farda de um inspector no posto fronteiriço de uma nação imaginária (a fazer lembrar a Rússia), onde teremos que verificar os documentos dos cidadãos que querem entrar no país, procurando discrepâncias nos documentos apresentados, nas palavras dos cidadãos, ou no seu aspecto, em relação à foto e dados do passaporte, para assim aceitar ou recusar a sua entrada na grande nação de Arstotzka.

Este é o nosso trabalho, que nos garante um mísero salário, que teremos que gerir até ao centavo para dar de comer à família, mantê-los com um tecto sobre as suas cabeças, sem que estes adoeçam, etc. Se fizermos mal o nosso trabalho, seremos penalizados no salário, e poderemos não ter dinheiro para proteger todos os elementos da nossa família, causando a morte de alguns familiares se não tivermos cuidado.

O criador do jogo traz-nos agora uma pequena curta de 10 minutos que nos mostra um dia na vida deste inspector fronteiriço. Muito bem realizada, com um ambiente e visual incrível, é-nos transmitido de forma perfeita aquilo que acabamos por sentir na pele ao jogar este jogo. Podem ver a curta aqui em baixo, e não deixem de jogar este jogo que vale bem a pena.



Papers, Please na App Store (Portugal)

Tamanho: 51.2 MB



06 fevereiro 2018

Block vs Block

Para aqueles que apreciam um clássico e bom jogo de Tetris, a resposta passa por agarrar este Block vs Block da Waterpower Technology, enquanto está em promoção, completamente grátis na App Store, e que conta ainda com um modo que nos permite jogar contra outro jogador no mesmo iPad.


Este Block vs Block conta com vários modos de jogo, um modo clássico, como não podia deixar de ser, que nos põe a jogar o clássico Tetris, agrupando as peças em baixo de maneira a fazer uma linha ou várias linhas em simultâneo, não permitindo que as peças cheguem à parte superior do ecrã (porque senão perdemos o jogo).

Contamos também com um modo VS que nos põe a jogar contra o computador, onde podemos escolher qual o nível de inteligência do mesmo, entre 7 níveis diferentes, desde o mais fraco até ao nível de deus.


Com o ecrã grande do iPad é ainda possível jogar lado a lado contra um amigo, aparecendo os controlos e as zonas de jogo lado a lado no ecrã. Para aqueles que gostariam de se aventurar em batalhas PvP online ou via WiFi há uma versão actualizada só para isso chamada Block vs Block II - NetaBattle.

Se apreciam este tipo de jogo então não desperdiçem a oportunidade de agarrar este Block vs Block já hoje enquanto está gratuito na App Store. É um jogo intemporal que devemos ter sempre instalado num iPhone ou iPad, ideal para queimar um bocadinho de tempo aqui e ali.


Block vs Block na App Store

Tamanho: 25.4 MB



10 janeiro 2018

Gesundheit! HD

Uma das grandes promoções do ano, e da mente dos criadores do brilhante e actualmente gratuito UFO on Tape, temos agora grátis na App Store o divertidíssimo Gesundheit! HD da Revolutionary Concepts, um jogo perfeito para quem está a passar pelas gripes e constipações deste inverno, com uma série de puzzles carregados de acção e muito ranho à mistura.


Numa terra onde os porquinhos vivem felizes, tudo vai mudar com a vinda de uns monstros terríveis que os querem comer. O salvador desta história é o porquinho de quem ninguém gosta, por estar constipado e constantemente com o pingo no nariz.

Mas é exactamente o ranho que o porquinho verde tem no nariz que irá ajudá-lo a eliminar os monstros da cidade. Estranhamente este ranho é uma iguaria para os monstros, e atirá-lo para o chão faz com que estes corram imediatamente na sua direcção para comê-lo (blergh).


O objectivo do porquinho é eliminar os monstros todos, atirando bolas de ranho para dentro de armadilhas, fazendo com que os monstros se atirem para cima delas, sendo destruídos de imediato. O ranho também terá de ser usado para desviar a sua atenção, para que não venham atrás de nós.

Isto porque há estrelas para apanhar, e não queremos os monstros a correr na nossa direcção. Teremos de usar os vários obstáculos do cenário para nos escondermos dos monstros, e apanhar flores e relva, que transformam o ranho em ranho especial, capaz de ser lançado a grandes distâncias, e até para servir de uma espécie de elástico que nos transporta para locais que pareciam inacessíveis à partida.


Mover o nosso herói é tão simples como tocar no ecrã no local para onde queremos que este se mova. Mantendo o dedo no ecrã activa uma espécie de fisga com uma mira, que atira o ranho para os locais desejados. Também teremos que activar portais de teletransporte, botões que abrem portas e desbloqueiam passagens, etc, etc.

O jogo tem um grande cuidado ao nível gráfico, com os seus desenhos feitos à mão e as animações deliciosas. Com os sons fofinhos e banda sonora a condizer, temos aqui um jogo bem desafiante para quem gosta de resolver puzzles em tempo real. Sim, porque este jogo tem alguma acção e adrenalina, por isso boa sorte!


Gesundheit! HD na App Store

Tamanho: 629 MB